domingo, 31 de agosto de 2008

iZen

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

novo vício

buzinanço

Tá ta ra tááá! Tenho andado entusiasmado com um novo instrumento, o trompete. Não é tão inacessível como me parecia antes de ter uma pequena sessão introdutória com alguém que já o sabe tocar. Até aqui toquei quase só exercícios de escalas, mas com a convicção de quem executa um brutal reportório.


Ando a namorar um destes, chamados trompete de bolso (só se for um bolso do Hulk), mas para além do nosso inigualável Sei Miguel, não conheço mais quem os use. A ouvir melhor com que se parece isto... preços, parecem existir desde 60€ novos, vindos da India via ebay. Mão de obra barata ou lata barata?

Como já antes desconfiava, não é instrumento que se aconselhe a quem, como eu, vive num apartamento. Se escalas era mau de aturar, agora imaginem as próximas melodias atormentadas...

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

FESTIVAL MÚSICA VIVA 2008

Convergência de expressões e estéticas musicais múltiplas


Mosteiro dos Jerónimos 19 de Setembro 2008
Fundação Calouste Gulbenkian 20 de Setembro 2008
Centro Cultural de Belém 20 a 27 de Setembro 2008

O programa completo do Festival Música Viva 2008 já está disponível on-line.

Concerto de abertura na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos, no dia 19 de Setembro às 22h com a estreia portuguesa de MIXTUR de Karlheinz Stockhausen.

O Festival Música Viva 2008, apresenta de 19 a 27 de Setembro um total de 24 acções distintas, 124 obras (15 das quais resultam de encomendas da Miso Music Portugal), 20 peças electrónicas no novo projecto "Sound Walk", 6 instalações sonoras no "Interactive Lounge", numerosas acções para as crianças... De um universo de 82 compositores representados e 53 estreias absolutas, 42 compositores são portugueses e estrearão 27 novas obras, prova inequívoca da prolífica actividade criadora actualmente existente em Portugal e à qual o festival dá voz.

Toda a programação em http://www.misomusic.com/port/difu/musviva/2008.html

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

John Zorn e Fred Frith @ Gulbenkian

Isto, garanto-vos sem margem para estar enganado, é música de outro campeonato ou de outra galáxia ou de outro universo. A raça humana não atingiu ainda este estado de desenvolvimento.

Zorn e Fred Frith deram-nos uma autêntica lição de música nesta hora e meia. Entrados no palco, cria-se um clima de extase e tensão que não volta a abrandar. A música é livre, improvisada, mas nunca nos deparamos com clichês ou manobras de 'encher'. As técnicas, totalmente invulgares de tocar (mesmo num quadro 'free') resultam num clima invulgarmente expressivo e sem situações frequentemente observadas de alguma aleatoriedade. Na verdade Fred Frith foi para mim a surpresa maior ao fazer tudo com aquela guitarra nas mãos e alguma electrónica 'nos pés descalços'. Um loop sampler serviu não apenas para prolongar um ritmo/som por períodos alongados, mas muitas vezes para gerar apenas mais um batimento enquanto as mãos de Frith já levavam a guitarra para outras sonoridades. Impressionante.
E Zorn, sem electrónicas para controlar, tem igualmente a capacidade de tudo descrever com aquele sax.
Conto deixar-vos aqui num dos próximos posts o trecho de mais de 10 min do concerto em que Zorn tocou ininterruptamente, o seu Sax através da técnica de respiração circular, com um Frith irrequito na guitarra. Um concerto inesquecível.













Jazz em Agosto 2008
Anfiteatro ao ar Livre da Gulbenkian em Lisboa
3 de Agosto

Otomo Yoshihide New Jazz Orchestra @ Gulbenkian

O Jazz em Agosto da Gulbenkian começou aqui. Um Otomo 'à maneira', com um ensemble de jazz, a ONJO, bem coeso. Mesmo assim, houve altos e baixos na improvisação. A destacar a actuação do baterista, alguns dos metais e a voz sensual de Kahimi Karie. E do próprio Otomo. Sentiu-se a ausência de momentos de maior exteriorização musico-emocional, num concerto mesmo assim muito bom.












Jazz em Agosto 2008
Anfiteatro ao ar Livre da Gulbenkian em Lisboa
1 de Agosto

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

YES! I CAN!



Irmin Schmidt, founder of Can, the influential experimental rock group and breakbeat pioneer Kumo discuss their collaboration on the new album Axolotl Eyes