terça-feira, 26 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Elliott Sharp no CCB, Jazz ás Quintas
2 excertos de Elliott Sharp, no Jazz às Quintas do CCB, dia 21 de Maio às 22h
de
PºG
quarta-feira, 13 de maio de 2009
"Fred Frith - professor de improvisação"
A Jazz.pt de Maio-Junho tem uma brilhante entrevista com Fred Frith, sobre o ensino da improvisação. A não perder, se faz favor.
de
PºG
terça-feira, 12 de maio de 2009
Elliot Sharp
(Jazz às Quintas, entrada gratuita)
“All things must change to something new, to something strange.”
Henry Wadsworth Longfellow"
Tenho uma admiração antiga pelos músicos que fazem improvisação.
Quanto menos idiomáticos (menos ligados a linguagens musicais já existentes), mais os admiro e vão perceber já porquê.
Para os ouvir não basta sentar-me confortável, relaxar e deixar a música correr, porque isso apenas funciona quando a cena já está pré-estabelecida: eu sei o que vais tocar, tu sabes o que quero ouvir e assim entendemo-nos, não pensamos mais no assunto e acompanhados pelo ritmo cardíaco maternal, regressamos um pouco ao estado intra-uterino. Esta é a música de aeroportos (e não me refiro a Brian Eno).
Também não serve a atitude dominante de quando se assiste a um concerto: é uma decisão premeditada e activa e por isso, de alguma forma acabamos a avaliar a música, queremos que nos surpreenda. Sim, mas não demais. Tem haver uma alternância constante entre o factor surpresa e o que antecipamos que se vai passar, porque senão não funciona. Se a música é sempre previsível ou se nunca antecipamos o que se vai ouvir, desistimos de avaliar, ou seja de seguir o espectáculo. (bingo, estatisticamente a maior parte de nós não gosta ou não quer passar daqui quando ouve música)
Para ouvir música improvisada, não idiomática, não é possível adoptar nenhuma destas atitudes. Quando não se enquadra em regras já interiorizadas durante a nossa vida, é como ter de voltar à escola. Não estamos a avaliar a música porque não ‘sabemos’ nada sobre aquilo. Temos de nos disponibilizar a simplesmente aprender e isso não é cómodo. O nosso sentido crítico terá de se dirigir para outros aspectos indirectos, como a coerência do todo, a noção de capacidade de condução versus desenrolar aleatório que os músicos nos transmitem, a descoberta de novas estéticas através de novas estruturas, novas sonoridades, uma nova descoberta do belo. Temos de procurar.
Isto também dá prazer e até é relaxante, porque os avanços que fazemos colmatam as ansiedades que o desconhecido nos tinha trazido.
Mas não é um caminho que seja muitas vezes traçado na nossa vida inquieta onde a música é acima de tudo entretenimento imediato. Penso que tudo começa por estar sempre disposto à descoberta de outros horizontes. E nós somos muito ensinados a não fazer isto.
E agora, já perceberam. Se ouvir a música é um processo que exige de nós, ouvintes, imaginem o que não será criá-la e tocá-la. Uma maravilha, por certo.
de
PºG
sexta-feira, 8 de maio de 2009
smoke / sylvie guillem
"smoke" coreografado por mats ek com sylvie guillem e niklas ek.
"smoke" é um segmento do filme dança "evidentia" concebido por sylvie guillem.
música de arvo part
de
PºG
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Black Dice @ Museu do Chiado
2 - Negação
3 - Aceitação (Resignação?)
"...ainda que seja um vasto algo que permanece, até hoje, copiável, a marca deles é tão sua, que todos os que vêm depois de si, ou que virão ainda, serão sempre subjugados à sua posição de seguidores. Será então essa a premissa para a genialidade nesta década, a insularidade criativa? Uma espécie de primeiro ponto final na cultura popular moderna em que para um trabalho ser verdadeiramente revolucionário, tem que ser ímpar e intocável, tanto estética quanto espiritualmente, radicalmente distante de tudo o resto? Se sim, os Black Dice serão dos grandes protagonistas nos avanços artísticos no campo do som e da música neste arranque de século. Guiando-se unicamente pela procura de novos sons, novas emoções, criam música que transcende o ritmo linear, as estruturas narrativas, fraseando melodia e harmonia. Utilizam instrumentação de uma forma como nunca tinha sido utilizada e processada de maneira, também ela, completamente longe de qualquer normalidade. 'REPO', o seu mais recente álbum e segundo pela Paw Tracks (dos Animal Collective), é um outro passo em frente na gloriosa confusão que criam a partir de todas estas procuras simultâneas, intersectadas e sobrepostas. Um som cada vez mais estilhaçado (e que reflecte) do caos do ideário colectivo de hoje em dia, que o torna transcendência e indizibilidades. Um concerto, segundo em Lisboa, que será, com certeza, mais uma poderosíssima aceleração do amanhã para o dia de hoje." (RETIRADO DAQUI)
update: sim eu sei... o processo não é 'revolta, negação, ...' mas sim 'negação, revolta, ...'. Aqui soou-me melhor assim, o que é que eu podia fazer???
de
PºG
domingo, 3 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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