quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Pois
2 - aparentemente, o mais credível estudo sobre os efeitos dos telemóveis para a massa cinzenta de cada um, tem resultados negros para quem o usa há mais de dez anos (ainda hão-de fazer um estudo dos efeitos do magalhães na massa cinzenta das crianças e chegar à mesma conclusão, é o que vos digo). Muito negros. Ponham o telemóvel em alta-voz e falem do outro lado da sala/rua com os vossos interlocutores, é o conselho que vos dou.
3 - Boas festas e até já
terça-feira, 25 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
2. Gatos comunicantes - Correspondencia entre Vieira da Silva e Mário Cesariny e Kô e Kó de Vieira da Silva, dois livros para uma tarde de domingo.
3. Uma interessante proposta musical do Nascer do Sol: X
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Filipe Melo @ Hot Club Portugal
Ontem Filipe Melo tocou standards e temas originais em quarteto com Bruno Santos na guitarra, André Sousa Machado na bateria e Nelson Cascais no contrabaixo. Guitarrista a fixar, este Bruno...
(brevemente actualizarei com mais fotografias)
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
tempos livres
2. As crianças não precisam de acesso autónomo à informação mas de pais e tutores que lhes dêem informação, digerida e devidamente contextualizada. Este governo retira o Conservatório mas entrega computadores portáteis. Bestial! (de besta...) aqui aqui e aqui
3. Muita da lógica de quem se julga beneficiado por isto tem a ver com coisas-boas -que- inevitavelmente- têm-um-lado- menos-bom- que-terá- de-ser-supervisionado -pelos-pais. Assim, à criancinha de 9 anos poderia também proporcionar-se telemóvel, um plasma com cabo no quarto e já agora, uma armazinha de autodefesa, que os dias que correm são cada vez mais perigosos.
4. Mais dois livros sobre Jazz e improvisação: Jazz Styles - History and Analysis de Mark C. Gridley e Thinking in Jazz - The Infinite Art of Improvisation de Paul F. Berliner.
4. Espera, farmei mais um no Travian, tchau..
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
não saia à rua sem saber..
Passem lá pra ver, na galeria do site, as fotos de concertos são minhas e as de estudio são de Nuno Portugal.
Tão bom ou melhor será assistir a um dos concertos que tem dado. O fraseado de Pedro Madaleno é emotivo e intrigante, prende-nos facilmente a atenção durante todo o espectáculo. Num tom de fusão, com capacidade para captar o interesse de um público muito mais alargado que o habitué do jazz. Dos vários CD's que já publicou, sugiro o 'underpressure':
domingo, 9 de novembro de 2008
São versões de algumas canções da pop Americana apenas acompanhadas por um sintetisador virtual de baixo (TB-303), segundo lemos no interior do CD. Continua a ser pop, mas agora minimalista e com extremo bom gosto. Qualquer semelhança com a música que faz nos Cobra Killer (não) é uma mera coincidencia. Já ouvi tipo, n vezes e até gosto de aproveitar para rel(v)er a capa...
impressões
2. sempre me intriguei porque diabo todos (mesmo todos, sem excepção) os que nos entregam folhinhas (geralmente facturas sem importância que vão directas para o lixo) impressas naquelas impressoras antigas de papel contínuo, fazem questão de passar 5 minutos a arrancar-lhes as bandas perfuradas. Isto depois de passarmos uma eternidade a esperar que aquilo imprima.
3. dois livros, não técnicos e excepcionalmente reveladores, sobre improvisação: Noise Orders - Jazz, Improvisation and Architecture de David P. Brown e Improvisation de Derek Bailey. A este último autor, oiçam-no.
Filipe Melo Trio
Postei um vídeo do TFM aqui, agora deixo o registo de um concerto recente aqui em Lisboa em que acompanhou Sheila Jordan.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
sábado, 18 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
terça-feira, 30 de setembro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
SCRIBD
www.scribd.com
registem-se (é muito rápido) e depois podem convidar-me para vosso amigo (pogarcez6515).
terça-feira, 9 de setembro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
domingo, 31 de agosto de 2008
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
buzinanço
Ando a namorar um destes, chamados trompete de bolso (só se for um bolso do Hulk), mas para além do nosso inigualável Sei Miguel, não conheço mais quem os use. A ouvir melhor com que se parece isto... preços, parecem existir desde 60€ novos, vindos da India via ebay. Mão de obra barata ou lata barata?
Como já antes desconfiava, não é instrumento que se aconselhe a quem, como eu, vive num apartamento. Se escalas era mau de aturar, agora imaginem as próximas melodias atormentadas...
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
FESTIVAL MÚSICA VIVA 2008
Fundação Calouste Gulbenkian 20 de Setembro 2008
Centro Cultural de Belém 20 a 27 de Setembro 2008
O programa completo do Festival Música Viva 2008 já está disponível on-line.
Concerto de abertura na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos, no dia 19 de Setembro às 22h com a estreia portuguesa de MIXTUR de Karlheinz Stockhausen.
O Festival Música Viva 2008, apresenta de 19 a 27 de Setembro um total de 24 acções distintas, 124 obras (15 das quais resultam de encomendas da Miso Music Portugal), 20 peças electrónicas no novo projecto "Sound Walk", 6 instalações sonoras no "Interactive Lounge", numerosas acções para as crianças... De um universo de 82 compositores representados e 53 estreias absolutas, 42 compositores são portugueses e estrearão 27 novas obras, prova inequívoca da prolífica actividade criadora actualmente existente em Portugal e à qual o festival dá voz.
Toda a programação em http://www.misomusic.com/port/difu/musviva/2008.html
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
John Zorn e Fred Frith @ Gulbenkian
Zorn e Fred Frith deram-nos uma autêntica lição de música nesta hora e meia. Entrados no palco, cria-se um clima de extase e tensão que não volta a abrandar. A música é livre, improvisada, mas nunca nos deparamos com clichês ou manobras de 'encher'. As técnicas, totalmente invulgares de tocar (mesmo num quadro 'free') resultam num clima invulgarmente expressivo e sem situações frequentemente observadas de alguma aleatoriedade. Na verdade Fred Frith foi para mim a surpresa maior ao fazer tudo com aquela guitarra nas mãos e alguma electrónica 'nos pés descalços'. Um loop sampler serviu não apenas para prolongar um ritmo/som por períodos alongados, mas muitas vezes para gerar apenas mais um batimento enquanto as mãos de Frith já levavam a guitarra para outras sonoridades. Impressionante.
E Zorn, sem electrónicas para controlar, tem igualmente a capacidade de tudo descrever com aquele sax.
Conto deixar-vos aqui num dos próximos posts o trecho de mais de 10 min do concerto em que Zorn tocou ininterruptamente, o seu Sax através da técnica de respiração circular, com um Frith irrequito na guitarra. Um concerto inesquecível.
Otomo Yoshihide New Jazz Orchestra @ Gulbenkian
Anfiteatro ao ar Livre da Gulbenkian em Lisboa
1 de Agosto
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
YES! I CAN!
Irmin Schmidt, founder of Can, the influential experimental rock group and breakbeat pioneer Kumo discuss their collaboration on the new album Axolotl Eyes
quarta-feira, 30 de julho de 2008
what the fuck!
terça-feira, 29 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
John Zorn + Fred Frith (Jazz em Agosto, Gulbenkian)
Estava aqui à procura de palavras para me explicar sobre o que sinto com John Zorn...
vamos dizer que se aproxima bastante da minha concepção de um músico ideal. Não por ter descoberto uma determinada forma de se exprimir mais bela ou mais original que as restantes, mas porque parece ser de um ecletismo capaz de se exprimir em quaqluer linguagem musical, composta ou improvisada (factor, quanto a mim essencial para um músico). E em quantidades industriais (ou por outras palavras, de uma rapidez criativa incrível) embora quanto a mim este não seja um factor de importância maior para estes louros.
Há uns anitos atrás, a concerto que deu com os Naked City, na Aula Magna, foi um dos concertos da minha vida. Há muitos, muitos, anos atrás, o concerto que deu no Fórum Picoas (não, não estou enganado) deixou-me com a sensação que havia um mundo por descobrir (embora já o conhecesse através de LP's como o Spillane, que ouvi vezes sem conta).
Tudo isto porque John Zorn está de novo a chegar a Portugal para tocar no Jazz em Agosto (no dia 3 às 21:30, no Anfiteatro ao ar livre) acompanhado por Fred Frith, igualmente um senhor músico multifacetado e notável. A experiência que acumulam, os anos à que, a par de muitíssimos outros projectos, tocam juntos, hão-de garantir festa no anfiteatro.
Proponho-vos a ouvir este duo ou Naked City aqui no sidebar do lado em "Músicas no Plural (edição especial Jazz em Agosto 2008)" de dias 7 e 14 de Julho.
domingo, 27 de julho de 2008
momentos que o tempo ampliou
sábado, 26 de julho de 2008
auto-retrato tenso 3
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Toques para Telemóvel 1
Composto por je e tocado no Band-in-a-Box sobre a harmonia do Donna Lee (de Charlie Parker)
Triptico
Astral Social Club at Below The Radar 2007 (Casa da Musica, Porto)
1 December 2007
Pierre Bastien at Faster Than Sound 2007
(assim até eu arranjar outra maneira de pôr isto)
The film has been constructed as a triptych, where the whole is intended to be greater than the sum of the parts. Material from the Prelinger Archives and AV Geeks, two of the biggest ephemeral footage libraries in the world, has been pieced together in a symphony of movement and metamorphosis.
Images of production lines, factories, and educational and creative industries, are sandwiched by those of the winding up and down processes of the day, the hours of leisure and relaxation, to illustrate the endless whirr of activity in our pursuit of meaning and happiness.
Work, Rest & Play has been commissioned by Lovebytes in collaboration with Sheffield Galleries & Museums Trust. Funded by Arts Council England, Yorkshire and the European Regional Development Fund, Objective 1 South Yorkshire.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Flutuabilidade
No Diário de Notícias de 23 de Julho, uma caixa de apoio a um (péssimo) artigo de duas páginas sobre casos de afogamento em rios dizia isto:
Flutuabilidade
A água doce é mais pesada do que a salgada, daí que o banhista tenha de fazer mais esforços para conseguir flutuar.
Ao jornalista, ao revisor de textos, e a todos da equipa DN que deixaram passar este texto, os meus parabéns! Geralmente estes erros derivam de algum senso comum contrario à realidade, mas não me parece que seja o caso, por isso, de onde raio é que vos veio a ideia que a água doce é mais pesada?
O meu conselho é que façam agora uma reportagem a um dos pavilhões da ciência para os mais jovens que por aí há, todos eles com experiências bastante educativas e de fácil apreensão sobre a densidade da água doce e água salgada.