sábado, 29 de setembro de 2007

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Pós-Post

O YouTube não estava atinado comigo, mas já nos entendemos. Agora os posts dos Police e Massive Attack já têm videos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Police @ Estadio Nacional

É verdade, já nos anos de grande sucesso dos Police, que eu não conseguia dali retirar entusiasmo suficiente para dizer que gostasse mesmo deles. Achava-os menos mal, apreciei mais um ou outro tema, e desisti de tentar perceber as grandes virtudes que lhes atribuíam e eu não via.

Mas fui ao concerto de terça-feira para expiar todos estes remorsos de um desprezo que não lhes era merecido. Fui, mas não expiei.

Eles estavam sorridentes e atentos, mas podiam estar à frente de câmaras de filmar num estúdio televisivo. Quer dizer, não falaram nem estableceram ligação com o público, salvo uma pequeníssima migalha no despedir. Se for um concerto de música erudita pode ser. É o protocolo. Para o fazer num concerto Rock, é preciso muito, muito estilo a compensar.

Também não saíram 'da linha', faltou-lhes energia. A mim faltam-me as palavras pra continuar isto e concerteza que me vai faltar a paciência para a próxima tournée.



Mas não foi muito mau... talvez nem sequer mau... e as miúdas gostaram do Sting.

(Sting e o jogo de luzes)

terça-feira, 25 de setembro de 2007


http://www.massacriticapt.net/

Sem mais demoras porque 0 nascer do sol tem tudo explicadinho ao longo de alguns posts e eu não faria melhor.

Pronto, só não resisto a dizer isto: na verdade até sou um pouco céptico à capacidade de mudança que a iniciativa consiga para Lisboa. Mas quero estar errado e ainda um dia destes vou participar. Nada me agradaria mais que ver lisboa a ferver de biciletas e devidamente repensada relativamente aos seus transportes públicos. Com o dinheiro dos radares oportunistas, era peanuts..

domingo, 23 de setembro de 2007

P'ra Joana

A vida não é medida pelo número de vezes que respiraste, mas pelos momentos em que perdeste o fôlego de tanto rir de surpresa...de êxtase...de felicidade.
Anónimo

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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Massive Attack @ Coliseu

Agora percebemos porque desesperou a M do Embirrante.
Eis as fotos da primeira parte do concerto, entre as 21h e cerca das 22h15. Banda minimalista com prolongada actuação.

Os Massive Attack tocaram depois. Os temas iniciaram-se sem grande onda, aliás numa atitude de palco assumidamente fria. Não exteriorizam. Mas estava calculado.



A adrenalina vai chegando ao som, a iluminação é bem conseguida e o concerto caracteriza-se pelos altos débitos de energia sonora densa e emocional. Todos parecem rendidos à banda no final (ah, excepto uma bela criatura logo ali à minha frente, que estava rendidada logo à chegada, visto que não parou de esbracejar e berrar durante todo o espectáculo).

A música dos Massive é progressiva, cinemática, monotónica explosiva, complexa.

Como é habitual, tivemos participações de diversos convidados especiais, de onde não posso deixar de recordar Liz Fraser (Cocteau Twins), uma voz em equilibrio perfeito com a atmosfera da música dos Massive Attack.
A propósito, o som estava óptimo.





Alinhamento do Coliseu:
False Flags
Rising Son
16 Seeter (do próximo CD)
Karmacoma
Butterfly Caught
Hymn Of The Big Wheel
Mezzanine
Teardrop
Angel Futureproof
Safe from harm

(encore)
Inertia Creeps
Unfinished Sympathy
Group Four

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Mas somos burros ó quê?

16306 espécies em risco.
Mais 188 espécies à beira da extinção que há um ano atrás.
785 extintas.
Previsões de extinção de metade das espécies ainda existentes, até 2100.

A parte positiva: parece que outro estudo revela que com esta devastação a ameaça para a sobrevivência da humanidade também será elevadíssima. A ver se assim se acalma a besta!




The Cucumber Tree (Dendrosicyos socotrana) is an unusual Vulnerable endemic from the island archipelago of Soqotra, Yemen. The species is very well adapted to withstand drought conditions and should therefore be better able than many species to tolerate any drying out of the Archipelago due to climate change. However, in times of severe drought, trees are cut-down, pulped and fed to livestock, and in some areas this has resulted in its almost total eradication. Declining habitat quality is also preventing regeneration of the plant. Photo © Anthony G. Miller.

Origem dos dados: The World Conservation Union

domingo, 16 de setembro de 2007

Fotografia amadora


Nunca optei por me profissionalizar, mas desde que me lembro que sou fotógrafo amador. Já são uns bons anos nisto.
Estas fotografias fizeram-me rever esta vida em retrospectiva, porque fazem parte de um lote que, pela primeira vez, tratei definitivamente com o Lightroom.

O Lightroom é uma descontinuidade, um salto brutal na tecnologia digital de tratamento de fotografias e na interface com o utilizador.

Por isso, completamente incrédulo com as proezas que ia obtendo nestas fotografias, foram-me ocorrendo as diversas frustações que um fotógrafo amador tinha para 'revelar' as suas pérolas. Lembro-me das mil explicações que dava, em vão, num laboratório, para explicar que as fotografias tinham filtros, tinham valores de exposição calculados para um determinado detalhe, tinham um enquadramento que esperava que fosse respeitado. Em vão! Recebia fotografias em que os pretos eram cinzento claro, os amarelos era mais provável que passassem a branco, os enquadramentos ficavam destruídos, as cores dominantes alteradas. Um fotógrafo amador não tinha alternativa (os profissionais claro que sim...). Chegava a pedir revelação da mesma foto em vários locais para escolher a melhor. As variações eram inacreditáveis. Daí que passagem para slides foi, entretanto, incontornável. Mas como os mostrava?

A fotografia digital foi a entrada num novo universo, mas a capacidade das máquinas fotográficas, dos computadores, das impressoras e os próprios softwares eram, enfim, sempre um pouco menos que o que se esperava...
Hoje as máquinas têm mais de 10M píxeis, os PC's são 'quad core', as impressoras custam menos que um tinteiro (ok, os tinteiros ainda são caros!!). Os programas de edição de imagem já são sofisticadíssimos, de há uns poucos anos para cá. Mas o Lightroom não é mais um programa de processamento de imagem, é estritamente um laboratório digital para tratamento de negativos digitais. É uma nova era e por fim o fotógrafo amador não tem de se profissionalizar para fazer fotografias em que controla totalmente o seu objectivo. 2007 é um novo milénio para a fotografia.
Pois, o ritmo da evolução tecnologia não abranda, mas é pelo menos uma nova década.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O diário artistico da Val

Há cerca de um ano 'tropecei' num video do YouTube chamado "Val's Art Diary", que me cativou imenso.
Na verdade um diário em formato video, publicado directamente no YouTube em que a interessante Valentina nos mostra o seu processo de criação de uma pintura. Outras pequenas intimidades da sua vida ou reflexões surgem, condimentando a crónica num estilo emocional, inteligente e humorístico.



Depois o quadro e o DVD com o video é posto em leilão no ebay. Curiosidade adicional, o sucesso tem sido impressionante, com os quadros a atingirem várias centenas de dólares e os vídeos a já terem mais de 3 milhões de visionamentos.

"I started posting videos because I wanted to find an audience for my paintings. I think we live in the times when the traditional fine arts are often seen as snobby, and elitist. This perception often hurts artists who struggle to find the audience. It is hard for a painter to make an average person interested in his or her work. The presentation of the artwork in galleries and museums often does not attempt to reach out and explain the intentions of the artist. That's why the proper artist's statement was always very important to me. I felt that people who take their time to look at my art have the right to know what my intentions were when creating it. But I'm not a good writer and was always horrible at making a cohesively written artist statement. That's why I thought "Why not let myself ramble a bit on camera as I paint? Wouldn't that make it a truly ideal statement?" I believe there is something to it. I posted it on YouTube as an experiment. I was very curious to see how people respond to it. That's how 'Val's Art Diary' was born.

"My expectations were very low. I hoped few people would care enough to comment and give me feedback on my work which, by the way, in itself would have made me very happy. Even at the time when I started my art diary I thought about YouTube as a place for goofy videos and accidents. I never really believed there was a big audience for more serious art-related content. But I hoped there were few souls out there that would care about my work.

"The response I got was a total surprise. My videos have been watched by over 3 million people over last 5 months. I would have never suspected that so many people cared about my art and the creative process. But what surprised me more that number was the support and appreciation for art I found among the viewers who post comments under my videos. I post my videos every Sunday and each Sunday there is a virtual party where I have a chance to respond to comments and connect with the viewers and discuss the latest piece of art with them. Making art can be a very lonely activity and YouTube made it rewarding by giving me a loyal audience."

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

tu não és a pessoa ideal para falar de ti mesmo…


De Pink Floyd, a minha escolha é, na maior parte das vezes, “The Piper at the Gates of Dawn” e “Ummaguma”. Estão também no top da minha escolha na área do Psicadelismo.
Se o primeiro tem alguma consensualidade quanto à sua importância e teve agora uma edição ultra completa comemorativa dos seus quarenta anos de existência, o segundo parace ter sido amaldiçoado pela crítica e pelos próprios músicos.



A mim não me parece, mas vejam lá o que os próprios dizem da sua obra. Não acreditem, não concordem. Ummaguma (calão Inglês para 'fornicar') é bom!

Citações:
"This was absolutely not a band album. The live stuff sounds incredibly antiquated now, although the fact of Pink Floyd playing at Mothers in Birmingham was considered a bit of an event at the time. We were looking for new ways of constructing an album, although I think what this demonstrates is that our sum is always better than the parts. EMI was very hidebound in those days. It was still run by guys in white coats. I was prevented from editing my own tapes by a studio manager who told me I wasn't a union member." - Nick mason

"I'd never written anything before. I just went into the studio and started waffling about, tacking bits and pieces together. I rang up Roger at one point to ask him to write me some lyrics. He just said, No." - David Gilmour

"We all believed it was going to be one of the best things we'd ever put onto record, which I think it was at that time, but the stuff on the album isn't half as good as we can play." - Richard Wright

"I learned a lot about what constitutes good music, or rather music that people really want to heart" - Richard Wright, about Part IV Instrumental

"For me, it was just an experiment. I think it was badly recorded, the studio side could have been done better. We're thinking of doing it again." - David Gilmour

Mais citações
"What was your inspiration for The Narrow Way (on Ummagumma) your first major Floyd composition?"
"Well, we'd decided to make the damn album, and each of us to do a piece of music on our own... it was just desperation really, trying to think of something to do, to write by myself. I'd never written anything before, I just went into a studio and started waffling about, tacking bits and pieces together. I haven't heard it in years. I've no idea what it's like." - David Gilmour

"What do you think of your early records like Atom Heart Mother and Ummagumma today?"
"I think both are pretty horrible. Well, the live disc of Ummagumma might be all right, but even that isn't recorded well." - David Gilmour

"When you listen to Ummagumma, you get the feeling that each one of you is doing his own music, not caring much about the others."
"That's right. I can't be precise, but we were very individualistic at the time." - Nick Mason

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

O Livro do Desassossego, em tiras

Comprei uma versão "portátil" deste livro, mas podia ter sido de outro, pra ver...
Têm bom aspecto, lê-se depressa, como é óbvio, mas ler estes excertos descontextualizados e talvez mais grave, sem aviso da descontextualização, é como comer açúcar em vez de comer uma sobremesa. O açúcar podia ser de qualquer uma.
Valeu ter ficado bem (o livro, não o açúcar) nesta fotografia..

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Cheguei e trouxe espinhos amarelos

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num pé.