domingo, 3 de fevereiro de 2008

Live 3 - Emir Kusturika @ Coliseu






Revisita a um velho ídolo..

a omnipresença das máquinas fotográficas nos telemóveis ou em tamanhos tão reduzidos que quase parecem não existir, banalizou a sua utilização nos espectáculos.. e a permissividade de o fazer. Normalmente ninguém é advertido por as usar, pelo menos em espectáculos em que a movimentação da assistência e o silêncio não são requisitos. Parece-me justo, sempre me pareceu. É certo que uso uma máquina não compacta, mas essencialmente faz o mesmo que as compactas, fotografa. Aliás faz menos, porque não filma. E também não costuma ser problema.
Mas neste concerto fui literalmente perseguido pelas lanternas de leds das equipas de segurança. Estava ali pela décima fila, ou melhor "camada" de pessoas de pé, e sempre que começava a fotografar (sem flash) era impedido e ameaçado de ser expulso, por gestos de lanterna. As máquinas compactas claro que também ali estavam às dezenas, à minha frente, mas não perturbavam a 'autoridade'. Rendido, arrumei a minha máquina de 10M píxeis na mochila e saquei da compacta de 12M píxeis, que também ali tinha. Alguma desordem (que não pôde merecer a atenção dos seguranças, dada a sua concentração na muito mais elevada tarefa de detectar máquinas fotográficas não compactas no público) reinante em pequenos grupos da assistência levou-me até à segunda fila, ou camada, e mesmo ali debaixo dos narizes da segurança, fotografei e filmei calmamente com a minha compacta de 12M píxeis. Literalmente visto e consentido pelos mesmos dois que me impediram de usar, lá detrás, a outra máquina. Ficam informados, mesmo que não percebam a lógica!




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