quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

assim é que é!

façam o seguinte (se o estudo de escalas e arpejos na guitarra for assunto com algum interesse para vós): dividam a escala (maior, menor, modos, seja o que for) que estão a estudar por três grupos, deste modo:
1235, 3457, 5672

estes algarismos são os graus da escala e o dois final é na verdade a nona. estes grupos têm um valor melódico intrínseco e suficiente informação harmónica para serem usados em vez de escalas e arpejos.

Para principiantes na improvisação jazz esta abordagem parece-me altamente vantajosa. é fácil um solo 'descontrolar-se' ou perder o sentido se a escala for usada aleatoriamente. ao basear os solos em encadeamentos de curtas frases com estes grupos, a probabilidade de asneira diminui. além disso, esta divisão facilita imenso o saber que grau da escala estamos a tocar em cada instante; aumenta portanto a consciência musical. por fim, cada um destes grupos pode ser tocado para definir a harmonia, em substituição de um arpejo. um ii-V-I soa de forma bastante correcta e interessante se usarmos esta técnica para os modos associados a cada um dos acordes.

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