sábado, 29 de dezembro de 2007

Gabriela Montero @ Gulbenkian (2ª edição, revista e aumentada)


audio de improvisação sobre
'Coimbra é uma lição' e fotos
do concerto
Assume-se que a música clássica é criada através de composição e tocada posteriormente. De facto, é a situação mais comum e de alguma forma o ‘sistema’ funciona assim. Um músico de formação clássica tem uma notável capacidade de fazer leitura de uma partitura à primeira vista, de fazer a interpretação de uma peça, mas é muito pouco provável que se aventure na improvisação. Não se mete nisso. Se a nossa curiosidade nos levar a procurar um CD de música improvisada numa linguagem clássica, arriscamo-nos a nunca encontrar.
O improviso foi uma componente da música clássica que se foi perdendo, provavelmente devido à obsessão pelos grandes compositores e as suas obras primas intemporais. No entanto, a improvisação já se praticou com regularidade. O canto Gregoriano foi muito praticado pela improvisação, Bach, Mozart, Beethoven, todos improvisaram. No Barroco foi também prática corrente.

Gabriela Montero é talvez o único nome contemporâneo que está a fazer da improvisação clássico-romântica o seu objectivo mais visível de carreira. Esteve na Gulbenkian dia 3 de Dezembro passado para um extraordinário concerto, com interpretação de peças de Chopin na primeira parte e improvisações livres na segunda, feitas a partir de pequenas melodias dadas espontaneamente pelo público.

Diz na internet que Gabriela aprendeu por si a tocar os “parabéns” com dois anos de idade, num piano de brinquedo. Que nunca mais parou de tocar e que a improvisação lhe surgiu de uma forma espontânea, não estudada. Fez a sua primeira apresentação pública aos 5 anos. Já crescida, foi descoberta pela célebre pianista Martha Argerich e tornou-se sua protegida. Do concerto, e na condição de ouvinte não especializado, digo-vos que adorei seu estilo 'legatto' e fluído. Os ‘temas’ da improvisação evoluíram agilmente, embora uma pesquisa no youtube ou aqui revele exemplos ainda mais impressionantes.

A improvisação dá ‘hormonas’ à musica clássica tornando-a mais vivida e próxima de nós, contribui para a sua apreciação e revela o músico que a faz. Era interessante que daqui a algum tempo pudesse concluir que G. Montero contribuiu para a recuperação deste ‘lado oculto’, ao contrário de ter sido uma mera curiosidade de passagem. Os músicos, os promotores e o público têm um papel neste futuro.

G. Montero na Gulbenkian em 3 Dezembro 2007
Primeira Parte
Chopin
Nocturno em Dó menor, Op.48 no.1
Nocturno em Réb maior, Op.27 no.2
Balada No.3 em Láb maior, Op.47
Scherzo No.2 em Sib menor, Op.31
Scherzo No.3 em Dó3 menor, Op.39

Segunda Parte
temas dados pelo público
- S.Rachmaninoff - Rapsódia sobre um tema de Paganini, Op.43
- Summertime
- Coimbra é uma Lição (fado de Coimbra)
- J.S. Bach - Variações "Goldberg", BWV 988 - Ária
- My Way
Chopin
Polonaise em Láb maior, Op.53

Discografia

Porque é que tive de comprar os CD's da Gabriela Montero na Amazon srs vendedores??


quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Stranglers

Quando era puto adorava os Stranglers. Como eram uma banda barulhenta e marginal tinha uma angústia: será que quando fosse grande continuaria a gostar dos Stranglers?
Mais depressa que queria, já tenho tenho idade para responder. Sim. Da mesma maneira que sempre gostei.

Nota: Os Stranglers deixaram de ser os Stranglers em 1983. Desde aí os senhores tiveram uma grave crise existencial e perderam-se. Esqueçam por completo. Mesmo. O maior 'despiste' da história da música, é o que eu acho.

Verdadeira Discografia de Grande Kualidade
(esqueçam o resto. mesmo)
Rattus Norvegicus
No More Heroes
Black and White
Live (X Cert)
The Raven
The Gospel According to the Meninblack
La Folie
Feline


Improviso

Quando se está a tocar não se pode pensar.
Ou pode? Esta questão foi um verdadeiro problema para mim, que sou físico de formação e a modos que engenheiro de profissão. Estou habituado a usar o hemisfério esquerdo para validar o direito, das ideias. Acho que em criança não somos assim, mas a minha via académica de ensino foi-me moldando durante anos. Optei por me concentrar na minha formação sem grandes desvios. Mais tarde, quando percebi que era impossível apenas fazer o que fazia, comecei a pintar e este meu processo de agir continuou. A pintar, exerço o espirito crítico "à posteriori" mais que o impulso "à priori". Infelizmente isso vê-se. Literalmente.
Foi quando retomei o pouco que sabia de guitarra que se tornou incontornável alterar este processo.

Há duas formas de improvisação. A livre, e a que segue algumas regras, como é o caso do jazz. É por não ser totalmente isenta de regras que temos a tentação de pensar. Simplificando ao máximo, temos de tocar seguindo uma harmonia, um conjunto de acordes previamente estabelecidos. Significa que tenho de saber escalas e arpejos e mais umas quantas coisitas. Ora eu julgava que sabia, porque se me perguntassem, podia responder. Mas não, porque saber assim, não serve para nada. Tenho de as 'ter nos dedos', se me faço compreender. Nelas não posso pensar, porque delas eu respiro. Os acordes mudam a uma sucessão de 4 tempos (pra simplificar) e eu não tenho tempos no hiperespaço para pensar nisso. Tenho de ir usando e mudando as minhas escalas com a naturalidade de quem respira. O que eu posso pensar, enquanto respiro, perdão, enquanto toco estas escalas, é na minha ideia melódica. Que tem uma liberdade relativa porque tem de se conformar nas escalas que toco.
É isso que neste momento me preocupa. Respirar as escalas e passar o pensamento para a intenção melódica. Este processo de libertação tem uma lentidão 'desesperante'. Só não desespero porque desesperaria ainda mais se não o conseguisse. Ainda está longe de ter uma qualidade razoável, mas já dei alguns passos.

Pode parecer à primeira vista, mas a improvisação livre nada facilita. Essa improvisação é dita 'livre' por falta de estruturas conformantes que sejam conhecidas, do público e dos (outros) músicos. Mas elas terão de existir, senão far-se-á sentir a falta de uma linguagem pessoal, e um excesso de aleatoriedade. A improvisação livre é muito exigente mas coloca a exigência em áreas diferentes da improvisação estruturada. E também exige ao ouvinte, porque não sendo uma linguagem universal, como o jazz, é muito mais difícil de ser reconhecida, comparada e avaliada. Nessas alturas usamos o coração e o desprendimento.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Dezembro



Este mês não foi muito dado a escrita. Volto já.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Hangin' out and Jamming



no stress!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Marilyn Manson @ Pavilhão Atlantico





Este concerto já foi pra antes de ontem e além disso as fotografias estão um tudo nada tremidas. Lamento tudo isto, mas também informo que o blog tem estatutos que permitem estas baldas. Por isso...

Marilyn Manson desiludiram-me. E não pensem que eu os queria mais 'jazzísticos'. Gosto de os ouvir por serem um peso sonoro que faz os meus ouvidos sangrar da mesma forma que os olhos do MM (ele, o cantor). Só que desta vez o vermelho era mesmo pintura, para disfarçar a falta de glóbulos vermelhos.

O que eu imaginava é que seriam violentamente imaginativos. Pelo menos quando os oiço em musica gravada parece-me assim. Mas não. A voz do 'anticristo' confirma-se razoavelmente 'infernal', a presença de palco enfim, safou-se mas não chegou às expectativas, o aparato cénico foram clichés e os músicos não tocaram. As guitarras então... quando muito tiveram uns momentos. A versão que fizeram do Sweet Dreams foi uma miséria.

Estavam ali perto uns anormais na 'moshada', mas acho que estavam de auscultadores...
A sério.

domingo, 25 de novembro de 2007

5 Filmes

O Lourenço Bray lançou-me uma corrente para cinco filmes. Aqui vão eles, uma lista de 5 feita por influência do primeiro impulso, excluindo 50 outros que poderiam igualmente estar. Têm o seu lugar por razões diferentes e não se atropelam.

Cenas da Vida Conjugal - De Ingmar Bergman. Ver (e rever) este filme foi para mim uma espécie de tormento, num misto de câmara de tortura e sessão de terapia, receei não voltar a ser o mesmo quando me levantasse da cadeira. E foi interessante ver depois Saraband. Se "Cenas da vida conjugal" é o frio, Saraband é o calor.

Cremaster 3 - O visual tem um forte poder sobre os meus sentidos e o deste filme é de uma truculência sem par. A narrativa também, apesar das suas particularidades. Pertencente a uma série de cinco filmes de Matthew Barney é, como os outros do ciclo, um filme "ensaio" de uma estética que pode ser difícil de aceitar, ou de gostar. Há quem não goste, mesmo nada. Mesmo assim eu aprecio, e muito, a diferença que faz este ciclo. Escolhi o "3" porque é o que mais recordo. Nesta série que é bastante conceptual talvez seja o de mais fácil leitura, e a narrativa "non-sense" tem, apesar disso, uma forte condução.


Kill Bill - São dois, mas estipulei que para esta lista só contam uma vez. Gosto de Tarantino quase sempre e este filme é o que mais gosto de (re)ver. Não é porque a Uma Thurman está omnipresente e eu a achar, vamos lá, perfeita! Não. É apenas e tão só porque este filme é uma banda desenhada de carne e osso onde tudo é aparentemente superficial e supérfluo, mas a que uma invisível coerência confere espessura e interesse. Este filme diverte-me à brava. Ah, e recordo-me da actriz principal, mas agora nem sei explicar porquê.



Playtime - ou "Mon Oncle" de Jacques Tati. Gosto deste humor de aparência inocente, e passo o tempo todo a pôr-me no lugar do Tati para tentar (sem conseguir) imaginar como foi possível desencadear toda aquela inspiração. Acho que em cada fotograma destes filmes posso encontrar uma magnifica sátira social. (E já vos disse que também gosto muito de Jean-Luc Godard?)

Eraserhead - David Lynch tem um onirismo negro e sufocante, feito daquelas perversidades que habitam as traseiras dos nossos (meus?) pensamentos. Este foi dos primeiros filmes que dele vi, inserido num ciclo qualquer e agora está aí nas salas. Escolho-o um pouco por isso, porque podia ser outro. A Lynch is a Lynch is a Lynch.

E agora cabe-me convidar a M. do embirrante, a F. do cicuta em doses lentas, o E.S. do desenhador do quotidiano, a S. do somnambulichtigen e a S. do mapa do cais. Digam coisas, gostava de vos ouvir.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

synchronize

Anteciparte

Ricardo Leandro e César Engström, "Synchronize"

Damn Good


no cantinho do youtube aqui ao lado esteve durante bastante tempo a Jessica Rylan, uma das mais sensíveis e românticas criadoras de noise music que conheço (quase parece contrasenso não é?). Possivelmente só presenciando a actuação dela ao vivo é possível envolvermo-nos da maneira emocionante que vivi na ZDB. Agora deixei uma outra personalidade sui generis mas igualmente radical. James 'blood' Ulmer, que se desunha na sua guitarra "harmolódica" ou em poderosíssimas interpretações de blues, por exemplo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

homem espacial

(feito numa visita à colecção Berardo pelo Miguel Martins)

time for nothing

Não penso senão em acompanhar "the changes", isto é, as progressões dos standards de jazz. Pela improvisação, pois claro. Tenho de fazer isto, já ando há demasiado tempo a tentar, já não vale a pena desistir, mas daqui a pouco falta-me a paciência e o tempo, e se me faltar a paciência e o tempo deprimo, porque acho que isto é tão belo que eu ficarei supremamente belo. E tudo. A expressão musical é das mais belas formas de comunicação, a que mais me fascina.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Artes Plásticas de todos

A 4ª mostra ANTECIPARTE inaugura amanhâ na Rua da Escola Politécnica. São trabalhos de 13 jovens artistas, selecionados das escolas nacionais. Os trabalhos estão à venda e decorrerão paralelamente conferências e debates. Apareçam que é simpático e interessante.
O programa vai estar aqui.
Os artistas consagrados também aí estão. A 7ª edição da ARTE LISBOA está na FIL de 7 a 12 de Novembro e promete ser um dos anos mais concorridos de sempre. Este ano foi criado um espaço PROJECTOS dedicado a arte emergente.

domingo, 4 de novembro de 2007

O teste de estudo!


O Miguel Martins tem 9 anos e faz bonecos e bd desde que aprendeu a segurar um lápis nas mãos. Tão naturalmente como respira. Pedi-lhe uma tira para o blog, imaginou e fez esta em minutos.
Aqui está, originalíssima, singularidades ortográficas respeitadas!

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Patti Smith @ Coliseu

palavras de patti smith no concerto
I haven't fucked much wih the past
but I fuck plenty with the future
and the future is now
we are the future
you have the future in your hands

we are the future
we can't stand none beholding material things
beeing slaves to credit cards and corporations
we don't need their shit!
what we need is our imagination
what we need are dreams
what we need is heart drive
what we need is clean air
what we need is each other
what we need IS LOVE!

and we don't want their fuking wars
no more wars
we must unite
outside society
this (guitar) is the only weapon we need
and once for all, music, is our fucking (???*)

*transcrito de uma gravação audio muito, muito fraquinha


terça-feira, 30 de outubro de 2007

a rede

Passei pela Praia do Meco depois de um almoço, que também tive por ali. Se há alturas em que gosto de praia são estas, quando quase ninguém se lembra dela, quando tenho espaço para os sentidos.
Por mero acaso, chega um barco, que me explicam que vem de fazer um tipo de pesca de arrasto que se chama "arte Xávega". Desenbaínho a máquina e decido experimentar umas fotos. Tudo giro mas semi-castiço - já há muito motor no meio desta actividade "tradicional". Observo a chegada do barco e o seu arrastamento para fora do mar, o puxar das intermináveis cordas que puxam as não menos longas redes.

E por fim, a chegada do peixe preso nas malhas do fundo da rede, resmas dele a contorcer-se e a agoniar, abrindo a boca até à deformação da cabeça num esforço inútil de encontrar uma réstea de água.
Agonio também. Choca-me os ares de superioridade humana espelhada no olhar de alguns mirones ou pescadores em contraste com o sofrimento dos bichos, estúpidos e indefesos. Somos predadores em sociedade, talvez a caça organizada seja inevitável. Mas isto não é uma festa. É. Limita-se a ter de ser.
Ou então ando a frequentar demais os supermercados... mais para comprar alfaces, diga-se.

sábado, 27 de outubro de 2007

Call and Response


"Call and Response" é um processo musical que se baseia numa sucessão de frases musicais que podem ser interpretadas como "pergunta" e "resposta", representando um diálogo. Pressupõe-se que sejam tocadas por diferentes musicos, mas não é obrigatório. Presente em vários estilos musicais. Como conceito lato, presente nas artes em geral.

Porto

DOT . DOT



Joe Lovano @ Aula Magna (2007-10-19)

Joe Lovano LovanoLovano Joe
Joe
Joe
Lovano

Joe Lovano Lovano Lovano

Lovano Joe Joe

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Kimonos


Digo isto com total imparcialidade: Este é o blog mais simpático do Universo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Novo "chorus"

este era o único blog que ainda não tinha um gato. desculpem.

As minhas aulas na JBJAZZ recomeçaram. A partir de agora estou em modo “2-5-1” (sequência de três acordes omnipresente no jazz).

Esta cadência pode ser vista como uma maneira de antecipar a chegada de um som previsto “1” através de duas aproximações “2-5” de forma a criar alguma tensão emotiva ou diversidade, algum “movimento harmónico”. De certa forma, como os gatos fedorentos quando respondem a “gostas disto?” com “gosto, gosto.. epá, não tá mal.. prontos, não gostei mesmo nada”.

Mas este bailar sonoro construído para não ser tão imediatista e dizer apenas “1’s”, não é o maior objectivo do jazz. E é previamente combinado. Outro objectivo é que, enquanto um músico tá nisto, de colorir indefinidamente o assunto, floreando e quase que fazendo disto o próprio assunto, outro (os músicos andam sempre aos bandos) empenha-se em ir dizendo o mesmo, com garras e guelras, articula por ponto, que nem um doido.

Como fala ao mesmo tempo tem de ter muita sintonia, misturar alhos e bugalhos é fatal. Tudo através de argumentos improvisados no momento, pois sem isso a sua intervenção seria repetitiva e previsível, perderia o interesse.

Mas geralmente, dois músicos é pouco, é comum mais um pra manter os outros sem desânimo e se calhar ainda outro que acentua a tónica do discurso. E como não há músico mais democrata que o músico de jazz, de minuto a minuto trocam os papéis. Liberdade de expressão e igualdade de oportunidades é o cerne desta música.


segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Sorna

O Blog esteve com preguiça esta semana. Já o ponho na ordem. Lazy dos Deep Purple para começar!


terça-feira, 9 de outubro de 2007

Alexandra Boulat morreu*

Alexandra Boulat foi exímia fotojornalista dos bastidores da guerra. As suas imagens não eram 'apenas' um olhar único da (des)humanidade. A força plástica das suas imagens é imensa. Morro de admiração.

*soube hoje, um aneurisma declarado em Junho manteve-a inconsciente até 5 de Outubro, data da morte.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

François Dufrêne


M
_
o t___ n
u
m e _n _ t _a l
sad

museu serralves
museu serralves

xc

domingo, 7 de outubro de 2007

Amelia - La La La Human Steps

É, em absoluto, o bailado.
É também, o filme de bailado absoluto. Porque nele, o acto de transcrição da camara é tão forte que ganha carácter próprio.
Foi a minha humilde opinião. Fiquem a conhecer e tentem contrariar-me.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Não estou cá, senão ia lá


Estiveram até à uns dias atrás nos videos aqui do lado (Damn Good!), as Amiina.
Sexta feira à noite vão estar no Santiago Alquimista a fazem plim plim plim com diversos instrumentos de cordas e hummmmm hummmm hummmm com a voz, num registo minimal e delicado. Cantigas de quarto em dia de chuva, pelo adormecer. São Islandesas e chamaram 'Kurr' ao seu primeiro álbum.

Tenho pena de não ir lá.

sábado, 29 de setembro de 2007

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Pós-Post

O YouTube não estava atinado comigo, mas já nos entendemos. Agora os posts dos Police e Massive Attack já têm videos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Police @ Estadio Nacional

É verdade, já nos anos de grande sucesso dos Police, que eu não conseguia dali retirar entusiasmo suficiente para dizer que gostasse mesmo deles. Achava-os menos mal, apreciei mais um ou outro tema, e desisti de tentar perceber as grandes virtudes que lhes atribuíam e eu não via.

Mas fui ao concerto de terça-feira para expiar todos estes remorsos de um desprezo que não lhes era merecido. Fui, mas não expiei.

Eles estavam sorridentes e atentos, mas podiam estar à frente de câmaras de filmar num estúdio televisivo. Quer dizer, não falaram nem estableceram ligação com o público, salvo uma pequeníssima migalha no despedir. Se for um concerto de música erudita pode ser. É o protocolo. Para o fazer num concerto Rock, é preciso muito, muito estilo a compensar.

Também não saíram 'da linha', faltou-lhes energia. A mim faltam-me as palavras pra continuar isto e concerteza que me vai faltar a paciência para a próxima tournée.



Mas não foi muito mau... talvez nem sequer mau... e as miúdas gostaram do Sting.

(Sting e o jogo de luzes)

terça-feira, 25 de setembro de 2007


http://www.massacriticapt.net/

Sem mais demoras porque 0 nascer do sol tem tudo explicadinho ao longo de alguns posts e eu não faria melhor.

Pronto, só não resisto a dizer isto: na verdade até sou um pouco céptico à capacidade de mudança que a iniciativa consiga para Lisboa. Mas quero estar errado e ainda um dia destes vou participar. Nada me agradaria mais que ver lisboa a ferver de biciletas e devidamente repensada relativamente aos seus transportes públicos. Com o dinheiro dos radares oportunistas, era peanuts..

domingo, 23 de setembro de 2007

P'ra Joana

A vida não é medida pelo número de vezes que respiraste, mas pelos momentos em que perdeste o fôlego de tanto rir de surpresa...de êxtase...de felicidade.
Anónimo

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